No período após a segunda guerra mundial os países da América Central dispunham de grande liquidez devido aos gastos dos países desenvolvidos com bens de consumo para guerra. Assim, um organismo é criado especialmente para analisar esta situação e promover o desenvolvimento da região, a CEPAL. Seu objetivo era o estudo dos problemas da região, propor novos mecanismos de desenvolvimento, e por isso propôs após seu primeiro estudo, que a região fosse rapidamente industrializada e conseqüentemente trocando suas importações por produtos da região. Mas o mercado consumidor na região era muito pequeno e não absorveria toda a produção e limitava o desenvolvimento industrial, logo um esforço conjunto seria necessário e a CEPAL, através da criação do Comitê de Coordenação Econômica em 1951, possibilitou a assinatura de um acordo multilateral de livre comércio em 1958, que evoluiria para o atual Mercado Comum Centro-Americano.
O Mercado Comum Centro-Americano foi estabelecido pela Organização dos Estados Centro-Americanos, conforme o Tratado Geral de Integração Econômica da América Central, assinado em Manágua a 15 de Dezembro de 1960. Fazem parte do Mercado Comum Centro-Americano a Costa Rica, a Guatemala, El Salvador, as Honduras e a Nicarágua.
“O bloco reúne uma população de 33,7 milhões de habitantes, possuindo um PIB de US$ 59,2 bilhões, com exportações no valor de US$ 18,0 bilhões e importações alcançando os US$ 24,3 bilhões.”
>>>> Disponível em http://www.camara.gov.br/mercosul/blocos/MCCA.htm
O processo de união aduaneira (ou seja, adoção de tarifas comuns à produtos importados) teve início em 1961 e foi totalmente implementado em 1968. A formação do bloco possibilitou maior margem de negociação perante a OMC, por exemplo, e também aumentou o comercio intra-regional.
O processo de união aduaneira (ou seja, adoção de tarifas comuns à produtos importados) teve início em 1961 e foi totalmente implementado em 1968. A formação do bloco possibilitou maior margem de negociação perante a OMC, por exemplo, e também aumentou o comercio intra-regional.
Tabela retirada de http://www.sieca.int/site/VisorDocs.aspx?IDDOC=Cache/17990000003281/17990000003281.swf
Este processo de integração ainda enfrenta diversos empecilhos, tais como divergência entre orientação política e rivalidades internas, como ficou evidente na guerra entre El Salvador e Honduras em 1969.
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